sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Raças de vacas

Raças de vacas Barrosã








História

O gado doméstico descende do auroque na Europa e do gauro na Ásia. Começou a ser domesticado entre 5 000 e 6 000 anos atrás, servindo como animal de carga ou fornecendo carne, leite e couro. Era pouco comum criar gado para alimentação. O animal era comido apenas se morresse ou não fosse mais útil para carga ou para fornecer leite. Assim como a cabra, também servia como animal de carga, mas precisava de pastagens maiores. Hoje em dia, no entanto, os bovinos são largamente utilizados para a produção de carne. A cadeia produtiva da carne engloba vários ramos de negócios, que vão desde a fabricação de ração e o ensino de profissionais qualificados (médicos veterinários, zootecnistas e agrónomos) até empresas de consultoria em sistemas de comércio exterior






Características


Pelagem - Castanho-clara, tendendo para a cor de palha ou para o acerejado.
A zona palpebral, a orla envolvente do focinho, a face interna dos membros e a região mamária são mais claras.
Por vezes, surgem manchas mais escuras na zona infira ou supra - orbitaria, em indivíduos mais foscos. Geralmente, observam-se pêlos escuros no debrum das orelhas, na cutidura e na borla da cauda.
As mucosas das aberturas naturais são escuras.
Cabeça - Curta e larga, encimada por forte cornamenta em lira alta. O comprimento é duplo da largura tomada nas saliências orbitaria. A linha que une os ângulos nasais aberturas palpebrais fica muito aproximadamente a meio do comprimento da cabeça.
Fronte - Quadrada, deprimida ao centro, donde resulta pronunciada saliência da região orbitaria. Encimada por pequena marrafa de pêlos não corredios, a protuberância frontal antes se apresenta como uma depressão entre a saída das cavilhas ósseas,
Face - Curta, de larga base posterior.
Chanfro - Direito, pouco saliente e arredondado.
Focinho - Negro, largo, um pouco grosso e como que tendendo para o arrebitado, descorando-se a mucosa na orla labial e num curto filete mediano que parte do lábio. A orla é mais clara, sem atingir o branco,
Boca - Larga, de lábio superior desenvolvido, bem pendente lateralmente.
Olhos - Muito aflorados, dando o aspecto de olho-de-sapo.
Abertura palpebral e pestanas - Escuras.
Orelhas - De tamanho médio, orladas quase sempre de pêlos mais escuros providas interiormente de bastantes pêlos compridos, mas não formando propriamente pendurado.
Chifres - Armação córnea excessiva, quer em comprimento, quer em espessura. Projectando-se á nascença quase verticalmente, os chifres desviam-se depois para os lados e, seguidamente, um pouco para a frente e para fora, de forma a apresentar nos adultos a figura de lira quando vistos de frente. Com exclusão da ponta que é escura, o resto do chifre é branco-sujo. A sua secção é, aproximadamente, circular.
Pescoço - Pouco comprido, reforçado, sobretudo, no bordo superior junto â cernelha, bem ligado á cabeça e á espádua. Barbela muito desenvolvida. Pendente sob a garganta, decota-se na origem do pescoço para depois cair largamente no peito, aproximando-se dos Joelhos.
Cernelha - Multo pouco saliente, larga, fazendo transição insensível entre o pescoço e o dorso.
Costado - Regularmente fundo e bem arqueado,
Dorso - Medianamente comprido, largo e horizontal.
Peito - Proporcionalmente largo e descido.
Espáduas - Pouco compridas, mas largas e bem ligadas ao tronco.
Abdómen - Pouco volumoso.
Lombos - De comprimento mediano, largos, estabelecendo perfeita ligação da garupa ao tórax.
Garupa - Horizontal, larga e comprida. Em regra, é mais larga de quadris do que comprida e apresenta, também, boa largura esquemática.
Nádegas - Largas, descidas, tendendo para o convexo e separadas por regular perinho.
Cauda - De média inserção, comprida, terminando por uma regular borla de pêlos, em regra escuros.
Úbere - Pouco desenvolvido, revestido de pêlos mais claros, espessos e compridos.
Membros - De extremidades livres pouco desenvolvidas, bem aprumadas, pouco ossudas, terminando por unhas escuras, rijas, pequenas e arredondadas.
Pele - Bastante grossa, mas macia, formando rugas, principalmente, no pescoço. Nos animais adultos, são também aparentes rugas na região supra palpebral.
TOUROS
Os touros, como é natural nos tipos castanhos, são sempre mais escuros, particularmente no terço anterior.
Os seus caracteres morfológicos modificam-se no sentido de maior corpulência do que na vaca, tronco mais robusto, barbela mais desenvolvida, cabeça mais curta e mais larga, chifres mais grossos, embora, geralmente, um pouco mais curtos, mais dirigidos para a frente e para cima.
BOIS
Nos neutros, a armação toma proporções extraordinárias, sendo bastante mais comprida, grossa e divergente. O seu comprimento atinge, com frequência, l metro, o perímetro, 55 centímetros e a envergadura ultrapassa, muitas vezes, 1,5 metros. Os bois apresentam pelagem mais clara, sem o afuscamento por vezes existentes nas vacas e que é regra nos touros. São bastante mais corpulentos que os progenitores e o perfil neles não são tão acentuadamente côncavos.






Bibliografia:

pecuária.no.sapo.pt/caract-barrosã.htn
Trabalho realizado por: Carlos Botelho, Milton Medeiros, José Tavares e João Pereira

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