sexta-feira, 30 de setembro de 2011

rui maiato, paulo raposso,carlos grilo. / raças de suinos

O Duroc  foi a primeira raça de suínos a ser introduzida no país e, portanto, a que


iniciou o melhoramento e a tecnificação da suinicultura brasileira. A rusticidade e a fácil adaptação a todas as regiões do país, fizeram com que seu uso em cruzamentos industriais propiciasse uma melhoria na qualidade da carne das raças brancas.

Já foi a raça mais registrada no PBB, hoje participa com 1,94% do total emitido no país, com previsão de manter esta participação.Large White - Raça Suína
No registro genealógico, participou com 22,55% em 1998, passando a ocupar o primeiro lugar na composição do rebanho das granjas produtoras de animais puros de origem. Das raças puras criadas, foi última a ser introduzida no país, no início da década de 1970 e, pelo desempenho apresentado, vem aumentando anualmente a sua participação. A raça é muito utilizada na produção de híbridos e se caracteriza pela sua prolificidade. Origem: Inglaterra Pelagem: Branca.


Pietrain - Raça Suína


É uma raça que possui uma excelente massa muscular, sendo muito utilizada em cruzamentos. Nos últimos anos tem sido importado suínos e sêmen da Inglaterra, Alemanha e França. Apresenta como principais características, ótimos pernis, menor camada de gordura e muito boa para cruzamentos. Tem aumentado sua participação no registro genealógico, este ano com 3,42% do total registrado. Origem: Bélgica Pelagem: Branca com manchas pretas (oveira)


Hampshire - Raça Suína
É uma raça que se caracteriza pela qualidade de carcaça, rusticidade e pela preferência dos criadores em usá-la nos cruzamentos. Participou com 0,18% no registro genealógico. É uma raça que tem tido um desempenho negativo no registro genealógico nos últimos 5 anos. Origem: E. U. A. Pelagem: Preta com faixas brancas nas cruzes e membros anteriores.


Moura - Raça Suína


É uma raça nativa, há muito tempo criada no país, no entanto, somente em 26 de abril de 1990, foi aprovada pelo MA e registrada no livro do PBB, como cadastro inicial. De 1990 a 1995, foram registrados na ABCS, 1.668 suínos, no estado do Paraná. É uma raça que está disseminada principalmente nos estados do sul do país. Suas principais características são, a prolificidade, comprimento e rusticidade. Nos últimos 4 anos não houve registro genealógico da raça. Origem: Brasil (RS, SC e PR) Pelagem: Preta entremeada de pelos brancos (Tordilho).


Wessex - Raça Suína


Foi uma raça preferida pelas granjas que utilizavam o sistema de produção extensivo ou criação ao ar livre. Como este sistema é pouco utilizado no Brasil, os registros vem diminuindo. Apresenta como principais características, a prolificidade, rusticidade e habilidade materna. Em 1998 não emitiu nenhum registro genealógico e a tendência é de que seja extinta ou substituída por outra raça mais moderna. Origem: Inglaterra. Pelagem: Preta com faixas brancas nas cruzes e membros anteriores .


Landrace - Raça Suína


Em 1998, a raça Landrace participou com 15,47% dos registros PO emitidos no país, ficando atrás apenas da raça Large White. Suas características básicas são prolificidade, habilidade materna e desempenho, é muito utilizada nos programas de produção de híbridos.


Piau - Raça Suína


Foi a primeira raça nativa a ser registrada no livro do PBB, em 1989, em caráter de cadastro inicial, de acordo com a aprovação do MA, em 28 de setembro de 1986. De 1989 a 1995, já foram registrados na ABCS, 1.250 suínos nos estados do RS, SC e PR. É uma raça que se caracteriza pela sua rusticidade. Nos 4 últimos anos não houve registro genealógico da raça. Origem: Brasil (GO, MG e SP) Pelagem: Oveira Branca-creme, com manchas pretas)
Produção de suínos em sistemas silvos

Os três elementos fundamentais na fileira do porco Alentejano são: o ambiente produtivo baseado nos montados, a raça local de porcos e as matrizes tecnológicas de transformação, da carne obtida, em produtos de elevada qualidade organoléptica e dietética.
Os três elementos fundamentais na fileira do porco Alentejano são: o ambiente produtivo baseado nos montados, a raça local de porcos e as matrizes tecnológicas de transformação, da carne obtida, em produtos de elevada qualidade organoléptica e dietética.
Os montados estão historicamente associados ao sistema tradicional de produção de suínos de raça Alentejana, raça perfeitamente adaptada às condições climáticas e de elevada capacidade par valorizar os recursos naturais, como os pousios, os restolhos dos cereais e, sobretudo, os frutos e as pastagens dos montados de azinho e sobro.
Desde sempre que a montanheira, engorda intensiva dos animais nos montados de sobro e azinho, entre o final de outubro, princípios de Novembro, a fins de Fevereiro, constitui a forma de acabamento mais tradicional e um dos factores determinantes para a valorização da matéria prima e a obtenção de produtos transformados de elevada qualidade, sendo o elemento estratégico e fundamental do sistema de produção.
No século XX, no Litoral Alentejano, o montado de azinho suplantava o de sobro e a criação de porco de montanheira era uma actividade de importância considerável, pela fonte de rendimento, dominante ou complementar, da actividade agro-pecuária. Em 1940, nos concelhos Alcácer do sal, Grândola, Sines, Santiago do Cacém e Odemira existiam cerca de 63 000 porcos Alentejanos representando cerca de 14% do efectivo nacional.
A melhoria dos preços da cortiça e o incremento das arroteias das charnecas do Litoral foram determinantes para o incremento das áreas de montado de sobro. A partir da década de cinquenta do século passado, vicissitudes diversas, como as alterações dos hábitos alimentares, os fenómenos de emigração, a introdução de raças melhoradas e problemas sanitários, contribuíram para o declínio do porco de montanheira. Na década de noventa acentuaram-se as críticas aos sistemas intensivos de produção e da reforma da Política Agrícola Comum, em 1992, emergiu uma nova filosofia produtiva integrando as componentes agrícola, ambiental e rural nos sistemas de produção e defendendo a utilização de métodos de produção menos intensivos que salvaguardassem a protecção do ambiente, a biodiversidade e a paisagem rural e originassem produtos de qualidade, que contribuíssem para a economia das regiões rurais.
As crescentes preocupações com a sustentabilidade dos sistemas de produção, a qualidade dos produtos e o bem estar animal, conjuntamente com o novo quadro de apoio às raças autóctones e às produções extensivas, a organização dos produtores em associações (Uniapra), a certificação dos produtos (DOP, IGP) e o desenvolvimento da indústria de salsicharia e de presuntos permitiram que a exploração suína em sistemas silvo-pastoris readquirisse importância, passando a ser uma actividade promissora visando, quer o fornecimento de matéria prima para as indústrias de presunto e de enchidos, quer  a produção de carne para consumo em fresco.


Os três elementos fundamentais na fileira do porco Alentejano são: o ambiente produtivo baseado nos montados, a raça local de porcos e as matrizes tecnológicas de transformação, da carne obtida, em produtos de elevada qualidade organoléptica e dietética.
Os três elementos fundamentais na fileira do porco Alentejano são: o ambiente produtivo baseado nos montados, a raça local de porcos e as matrizes tecnológicas de transformação, da carne obtida, em produtos de elevada qualidade organoléptica e dietética.
Os montados estão historicamente associados ao sistema tradicional de produção de suínos de raça Alentejana, raça perfeitamente adaptada às condições climáticas e de elevada capacidade par valorizar os recursos naturais, como os pousios, os restolhos dos cereais e, sobretudo, os frutos e as pastagens dos montados de azinho e sobro.
Desde sempre que a montanheira, engorda intensiva dos animais nos montados de sobro e azinho, entre o final de outubro, princípios de Novembro, a fins de Fevereiro, constitui a forma de acabamento mais tradicional e um dos factores determinantes para a valorização da matéria prima e a obtenção de produtos transformados de elevada qualidade, sendo o elemento estratégico e fundamental do sistema de produção.
No século XX, no Litoral Alentejano, o montado de azinho suplantava o de sobro e a criação de porco de montanheira era uma actividade de importância considerável, pela fonte de rendimento, dominante ou complementar, da actividade agro-pecuária. Em 1940, nos concelhos Alcácer do sal, Grândola, Sines, Santiago do Cacém e Odemira existiam cerca de 63 000 porcos Alentejanos representando cerca de 14% do efectivo nacional.
A melhoria dos preços da cortiça e o incremento das arroteias das charnecas do Litoral foram determinantes para o incremento das áreas de montado de sobro. A partir da década de cinquenta do século passado, vicissitudes diversas, como as alterações dos hábitos alimentares, os fenómenos de emigração, a introdução de raças melhoradas e problemas sanitários, contribuíram para o declínio do porco de montanheira. Na década de noventa acentuaram-se as críticas aos sistemas intensivos de produção e da reforma da Política Agrícola Comum, em 1992, emergiu uma nova filosofia produtiva integrando as componentes agrícola, ambiental e rural nos sistemas de produção e defendendo a utilização de métodos de produção menos intensivos que salvaguardassem a protecção do ambiente, a biodiversidade e a paisagem rural e originassem produtos de qualidade, que contribuíssem para a economia das regiões rurais.
As crescentes preocupações com a sustentabilidade dos sistemas de produção, a qualidade dos produtos e o bem estar animal, conjuntamente com o novo quadro de apoio às raças autóctones e às produções extensivas, a organização dos produtores em associações (Uniapra), a certificação dos produtos (DOP, IGP) e o desenvolvimento da indústria de salsicharia e de presuntos permitiram que a exploração suína em sistemas silvo-pastoris readquirisse importância, passando a ser uma actividade promissora visando, quer o fornecimento de matéria prima para as indústrias de presunto e de enchidos, quer  a produção de carne para consumo em fresco.


 
 

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