segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Raças de vacas


Trabalho de grupo de:

Carlos Botelho, Tércio Calisto e João Pereira



Raças de vacas



<><> <><>

Raça: Mestiça







 
Cor: Castanho, preto, preto e branco;

A.    Vacas mestiças, derivadas do cruzamento de raça Europeia (E) com uma raça Zebu (Z), em vários graus de sangue. Entre as muitas opções de cruzamentos, os mais comuns são:
1. Absorção por uma raça europeia especializada, até atingir o puro por cruza (PC);
2. Cruzamento alternado simples Europeu x Zebu (E-Z);
3. Cruzamento alternado com repetição do Europeu (E-E-Z) ou (E-E-E-Z);


Sistema de Produção

O sistema de criação e produção a ser adoptado é decorrente do desempenho dos animais existentes e das práticas de criação e produção utilizadas na propriedade. Este desempenho pode ser estimado pela média da produção de leite por lactação, produção de leite diária, dentre outros. Os rebanhos podem ser divididos em três níveis de criação e produção como, por exemplo:
·         alto, com produções acima de 4.200 kg/lactação;
·         médio, com produções de 2.800 a 4.200 kg/lactação;
·         baixo, com produções abaixo de 2.800 kg/lactação. 


O leite produzido por uma vaca leiteira é considerado como um subproduto de sua função reprodutiva e ambos são dependentes de uma dieta controlada. Desta dieta, os bovinos utilizam nutrientes para matança, crescimento, reprodução e produção, quer seja na forma de leite ou carne. Manter uma alimentação adequada é de fundamental importância, tanto do ponto de vista nutricional quanto económico. Em um sistema de produção de leite, a alimentação do rebanho tem um custo efectivo representativo. Considerando o custo de produção de leite, a alimentação representa de 40 a 60%, podendo atingir percentual mais elevado.
Como ruminante, a vaca de leite é capaz de transformar alimentos não essenciais aos não-ruminantes (forragens e forrageiras), em produtos de valor econômico. Entretanto, à medida que se busca maior produtividade por animal, os volumosos (pasto, silagem e feno) por si sós não são suficientes para manter esta maior produtividade. Neste caso, além de volumosos, a alimentação do gado de leite deve ser acrescida de uma mistura de concentrados, minerais e algumas vitaminas.
Um sistema de alimentação eficaz é baseado nos requerimentos nutricionais (proteína, energia, minerais e vitaminas) para cada categoria animal do rebanho e na composição química dos alimentos utilizados. Na prática, para realizar a combinação dos requerimentos nutricionais de cada categoria animal com a composição química dos alimentos, utilizam-se de dados de tabelas




<><> <><>

Raça: Charolesa

Cor: Branco









 A Raça Bovina Charolesa é originária de França, da região de Saône-et-Loire, sendo resultante do cruzamento no princípio do século XVIII duma antiga raça desta região - a raça Nivernesa - e duma raça inglesa de aptidão cárnica - a Shorthorn ou Durham. Daqui resultou um animal de grande porte e massas musculares bem desenvolvidas, que tem vindo a ser melhorado pelo Herd Book Charolais desde 1864.
A partir daí, e até aos nossos dias, a sua expansão tem sido constante, sendo a principal raça aleitante em França, com cerca de 1 600 000 vacas, e estando presente em 68 países nos cinco continentes, o que demonstra a sua grande adaptabilidade que é um dos seus principais trunfos.
Em Portugal entrou na década de 50, sendo criado pelos serviços oficiais o Livro Genealógico Português em 1962, que actualmente é gerido pela Associação Portuguesa de Criadores de Bovinos da Raça Charolesa desde 1990.
É actualmente a raça mais utilizada em cruzamento industrial, pela excelente transmissibilidade de características com grande importância económica, tais como velocidade de crescimento e conformação dos seus produtos. Daqui resulta os seus cruzamentos serem a principal referência no mercado nacional de bovinos para engorda e abate.

CARACTERISTICAS
Pelagem uniformemente branca, apresentando-se por vezes creme. Mucosas claras, sem malhas.
Morfologicamente a raça bovina Charolesa é comprida, larga, com linha superior dorso-lombar direita e volumosa. Os membros são fortes e bem aprumados. Apresenta perfis da nádega e da região lombar bem desenvolvidos e convexos.
A cabeça é relativamente pequena, curta e de fronte larga. Focinho largo e curto.
No que se refere em termos ponderais, é uma raça bastante corpulenta, com pesos em adulto entre os 650 a 800 Kg para as fêmeas, e de 950 a 1200 Kg para os machos.

MÉDIAS FENOTÍPICAS OFICIAIS DA RAÇA CHAROLESA:
PN
PIT 120
GMD 0-120
PIT 210
GMD 0-210
GMD 120-210
Média Geral
47,3
163,3
260,4
Desvio Padrão
6,2
29,5
43,9
Média Machos
48,7
169,7
1035
273,3
1076
1136
Desvio Padrão
5,6
28,9
241
43,3
196
280
Média Fêmeas
45,6
157,2
954
248,2
975
1006
Desvio Padrão
5,9
28,8
248
41,0
207
273
PN - Peso ao nascimento (Kg)
PIT 120; PIT 210 - Peso Idade Tipo aos 120 e 210 dias de vida (Kg)
GMD 0-120; GMD 0-210; GMD 120-210 - Ganhos médios diários (gramas)
A Associação tem cerca de 50 associados, distribuídos por todo o país, com preponderância no Alentejo e Ribatejo, com um efectivo de cerca de 1200 vacas reprodutoras.




Raça: Frísia

Cor: Preto e branco





Origens


A raça Holstein Frísia também conhecida em Portugal como turina, é uma raça de elevada estatura, facilmente identificada pelo padrão malhado que estes animais apresentam.

Há 2000 anos as tribos germânicas que povoavam a foz do Reno e Elba criavam os animais que viriam a dar origem à actual vaca Holstein Frísia. Esta raça de tipo leiteiro estendeu-se por todo o litoral do mar do norte, da Jutlândia à Frisia ocidental.

O grande desenvolvimento genético destes animais iniciou-se no século XIX com o trabalho efectuado por criadores holandeses e com a exportação dos primeiros exemplares destes animais para a América do Norte.

Enquanto que no continente americano, o melhoramento da raça incidiu sobre a produção de leite, na Europa por seu lado, a orientação no melhoramento foi para animais de aptidão mista, leite e carne. Isto fez com que animais possuindo o mesmo padrão da raça, se tornassem morfologicamente diferentes. Na América ao fim de algumas gerações surgiram animais mais altos, mais descarnados e angulosos, enquanto os animais europeus, embora demonstrando alguma aptidão para leite, possuíam melhor qualidade de carcaça. Para os diferenciar, é comum denominar os animais desenvolvidos na América do Norte como Holstein e os europeus como Frísios, embora se trate da mesma raça bovina.

As primeiras referencias em Portugal de animais com este padrão reportam-se ao século XVII, nas regiões em redor de Lisboa. Lentamente foi-se espalhando por todo o país, tendo encontrado na foz do rio Vouga o espaço ideal para o seu desenvolvimento. Aveiro e a região circundante passou a ser conhecida como o Solar da Vaca Leiteira.
Hoje em dia esta raça de aptidão leiteira está disseminada por todo o país embora com maior densidade no noroeste português, e com os maiores efectivos por exploração no sul de Portugal.
Bibliografia

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Leite/LeiteZonadaMataAtlantica/racas1.html
bragancanet.ptbragancanet.pt








Sem comentários:

Enviar um comentário