sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Raças de vacas

Raças de vacas Barrosã








História

O gado doméstico descende do auroque na Europa e do gauro na Ásia. Começou a ser domesticado entre 5 000 e 6 000 anos atrás, servindo como animal de carga ou fornecendo carne, leite e couro. Era pouco comum criar gado para alimentação. O animal era comido apenas se morresse ou não fosse mais útil para carga ou para fornecer leite. Assim como a cabra, também servia como animal de carga, mas precisava de pastagens maiores. Hoje em dia, no entanto, os bovinos são largamente utilizados para a produção de carne. A cadeia produtiva da carne engloba vários ramos de negócios, que vão desde a fabricação de ração e o ensino de profissionais qualificados (médicos veterinários, zootecnistas e agrónomos) até empresas de consultoria em sistemas de comércio exterior






Características


Pelagem - Castanho-clara, tendendo para a cor de palha ou para o acerejado.
A zona palpebral, a orla envolvente do focinho, a face interna dos membros e a região mamária são mais claras.
Por vezes, surgem manchas mais escuras na zona infira ou supra - orbitaria, em indivíduos mais foscos. Geralmente, observam-se pêlos escuros no debrum das orelhas, na cutidura e na borla da cauda.
As mucosas das aberturas naturais são escuras.
Cabeça - Curta e larga, encimada por forte cornamenta em lira alta. O comprimento é duplo da largura tomada nas saliências orbitaria. A linha que une os ângulos nasais aberturas palpebrais fica muito aproximadamente a meio do comprimento da cabeça.
Fronte - Quadrada, deprimida ao centro, donde resulta pronunciada saliência da região orbitaria. Encimada por pequena marrafa de pêlos não corredios, a protuberância frontal antes se apresenta como uma depressão entre a saída das cavilhas ósseas,
Face - Curta, de larga base posterior.
Chanfro - Direito, pouco saliente e arredondado.
Focinho - Negro, largo, um pouco grosso e como que tendendo para o arrebitado, descorando-se a mucosa na orla labial e num curto filete mediano que parte do lábio. A orla é mais clara, sem atingir o branco,
Boca - Larga, de lábio superior desenvolvido, bem pendente lateralmente.
Olhos - Muito aflorados, dando o aspecto de olho-de-sapo.
Abertura palpebral e pestanas - Escuras.
Orelhas - De tamanho médio, orladas quase sempre de pêlos mais escuros providas interiormente de bastantes pêlos compridos, mas não formando propriamente pendurado.
Chifres - Armação córnea excessiva, quer em comprimento, quer em espessura. Projectando-se á nascença quase verticalmente, os chifres desviam-se depois para os lados e, seguidamente, um pouco para a frente e para fora, de forma a apresentar nos adultos a figura de lira quando vistos de frente. Com exclusão da ponta que é escura, o resto do chifre é branco-sujo. A sua secção é, aproximadamente, circular.
Pescoço - Pouco comprido, reforçado, sobretudo, no bordo superior junto â cernelha, bem ligado á cabeça e á espádua. Barbela muito desenvolvida. Pendente sob a garganta, decota-se na origem do pescoço para depois cair largamente no peito, aproximando-se dos Joelhos.
Cernelha - Multo pouco saliente, larga, fazendo transição insensível entre o pescoço e o dorso.
Costado - Regularmente fundo e bem arqueado,
Dorso - Medianamente comprido, largo e horizontal.
Peito - Proporcionalmente largo e descido.
Espáduas - Pouco compridas, mas largas e bem ligadas ao tronco.
Abdómen - Pouco volumoso.
Lombos - De comprimento mediano, largos, estabelecendo perfeita ligação da garupa ao tórax.
Garupa - Horizontal, larga e comprida. Em regra, é mais larga de quadris do que comprida e apresenta, também, boa largura esquemática.
Nádegas - Largas, descidas, tendendo para o convexo e separadas por regular perinho.
Cauda - De média inserção, comprida, terminando por uma regular borla de pêlos, em regra escuros.
Úbere - Pouco desenvolvido, revestido de pêlos mais claros, espessos e compridos.
Membros - De extremidades livres pouco desenvolvidas, bem aprumadas, pouco ossudas, terminando por unhas escuras, rijas, pequenas e arredondadas.
Pele - Bastante grossa, mas macia, formando rugas, principalmente, no pescoço. Nos animais adultos, são também aparentes rugas na região supra palpebral.
TOUROS
Os touros, como é natural nos tipos castanhos, são sempre mais escuros, particularmente no terço anterior.
Os seus caracteres morfológicos modificam-se no sentido de maior corpulência do que na vaca, tronco mais robusto, barbela mais desenvolvida, cabeça mais curta e mais larga, chifres mais grossos, embora, geralmente, um pouco mais curtos, mais dirigidos para a frente e para cima.
BOIS
Nos neutros, a armação toma proporções extraordinárias, sendo bastante mais comprida, grossa e divergente. O seu comprimento atinge, com frequência, l metro, o perímetro, 55 centímetros e a envergadura ultrapassa, muitas vezes, 1,5 metros. Os bois apresentam pelagem mais clara, sem o afuscamento por vezes existentes nas vacas e que é regra nos touros. São bastante mais corpulentos que os progenitores e o perfil neles não são tão acentuadamente côncavos.






Bibliografia:

pecuária.no.sapo.pt/caract-barrosã.htn
Trabalho realizado por: Carlos Botelho, Milton Medeiros, José Tavares e João Pereira

rui maiato, paulo raposso,carlos grilo. / raças de suinos

O Duroc  foi a primeira raça de suínos a ser introduzida no país e, portanto, a que


iniciou o melhoramento e a tecnificação da suinicultura brasileira. A rusticidade e a fácil adaptação a todas as regiões do país, fizeram com que seu uso em cruzamentos industriais propiciasse uma melhoria na qualidade da carne das raças brancas.

Já foi a raça mais registrada no PBB, hoje participa com 1,94% do total emitido no país, com previsão de manter esta participação.Large White - Raça Suína
No registro genealógico, participou com 22,55% em 1998, passando a ocupar o primeiro lugar na composição do rebanho das granjas produtoras de animais puros de origem. Das raças puras criadas, foi última a ser introduzida no país, no início da década de 1970 e, pelo desempenho apresentado, vem aumentando anualmente a sua participação. A raça é muito utilizada na produção de híbridos e se caracteriza pela sua prolificidade. Origem: Inglaterra Pelagem: Branca.


Pietrain - Raça Suína


É uma raça que possui uma excelente massa muscular, sendo muito utilizada em cruzamentos. Nos últimos anos tem sido importado suínos e sêmen da Inglaterra, Alemanha e França. Apresenta como principais características, ótimos pernis, menor camada de gordura e muito boa para cruzamentos. Tem aumentado sua participação no registro genealógico, este ano com 3,42% do total registrado. Origem: Bélgica Pelagem: Branca com manchas pretas (oveira)


Hampshire - Raça Suína
É uma raça que se caracteriza pela qualidade de carcaça, rusticidade e pela preferência dos criadores em usá-la nos cruzamentos. Participou com 0,18% no registro genealógico. É uma raça que tem tido um desempenho negativo no registro genealógico nos últimos 5 anos. Origem: E. U. A. Pelagem: Preta com faixas brancas nas cruzes e membros anteriores.


Moura - Raça Suína


É uma raça nativa, há muito tempo criada no país, no entanto, somente em 26 de abril de 1990, foi aprovada pelo MA e registrada no livro do PBB, como cadastro inicial. De 1990 a 1995, foram registrados na ABCS, 1.668 suínos, no estado do Paraná. É uma raça que está disseminada principalmente nos estados do sul do país. Suas principais características são, a prolificidade, comprimento e rusticidade. Nos últimos 4 anos não houve registro genealógico da raça. Origem: Brasil (RS, SC e PR) Pelagem: Preta entremeada de pelos brancos (Tordilho).


Wessex - Raça Suína


Foi uma raça preferida pelas granjas que utilizavam o sistema de produção extensivo ou criação ao ar livre. Como este sistema é pouco utilizado no Brasil, os registros vem diminuindo. Apresenta como principais características, a prolificidade, rusticidade e habilidade materna. Em 1998 não emitiu nenhum registro genealógico e a tendência é de que seja extinta ou substituída por outra raça mais moderna. Origem: Inglaterra. Pelagem: Preta com faixas brancas nas cruzes e membros anteriores .


Landrace - Raça Suína


Em 1998, a raça Landrace participou com 15,47% dos registros PO emitidos no país, ficando atrás apenas da raça Large White. Suas características básicas são prolificidade, habilidade materna e desempenho, é muito utilizada nos programas de produção de híbridos.


Piau - Raça Suína


Foi a primeira raça nativa a ser registrada no livro do PBB, em 1989, em caráter de cadastro inicial, de acordo com a aprovação do MA, em 28 de setembro de 1986. De 1989 a 1995, já foram registrados na ABCS, 1.250 suínos nos estados do RS, SC e PR. É uma raça que se caracteriza pela sua rusticidade. Nos 4 últimos anos não houve registro genealógico da raça. Origem: Brasil (GO, MG e SP) Pelagem: Oveira Branca-creme, com manchas pretas)
Produção de suínos em sistemas silvos

Os três elementos fundamentais na fileira do porco Alentejano são: o ambiente produtivo baseado nos montados, a raça local de porcos e as matrizes tecnológicas de transformação, da carne obtida, em produtos de elevada qualidade organoléptica e dietética.
Os três elementos fundamentais na fileira do porco Alentejano são: o ambiente produtivo baseado nos montados, a raça local de porcos e as matrizes tecnológicas de transformação, da carne obtida, em produtos de elevada qualidade organoléptica e dietética.
Os montados estão historicamente associados ao sistema tradicional de produção de suínos de raça Alentejana, raça perfeitamente adaptada às condições climáticas e de elevada capacidade par valorizar os recursos naturais, como os pousios, os restolhos dos cereais e, sobretudo, os frutos e as pastagens dos montados de azinho e sobro.
Desde sempre que a montanheira, engorda intensiva dos animais nos montados de sobro e azinho, entre o final de outubro, princípios de Novembro, a fins de Fevereiro, constitui a forma de acabamento mais tradicional e um dos factores determinantes para a valorização da matéria prima e a obtenção de produtos transformados de elevada qualidade, sendo o elemento estratégico e fundamental do sistema de produção.
No século XX, no Litoral Alentejano, o montado de azinho suplantava o de sobro e a criação de porco de montanheira era uma actividade de importância considerável, pela fonte de rendimento, dominante ou complementar, da actividade agro-pecuária. Em 1940, nos concelhos Alcácer do sal, Grândola, Sines, Santiago do Cacém e Odemira existiam cerca de 63 000 porcos Alentejanos representando cerca de 14% do efectivo nacional.
A melhoria dos preços da cortiça e o incremento das arroteias das charnecas do Litoral foram determinantes para o incremento das áreas de montado de sobro. A partir da década de cinquenta do século passado, vicissitudes diversas, como as alterações dos hábitos alimentares, os fenómenos de emigração, a introdução de raças melhoradas e problemas sanitários, contribuíram para o declínio do porco de montanheira. Na década de noventa acentuaram-se as críticas aos sistemas intensivos de produção e da reforma da Política Agrícola Comum, em 1992, emergiu uma nova filosofia produtiva integrando as componentes agrícola, ambiental e rural nos sistemas de produção e defendendo a utilização de métodos de produção menos intensivos que salvaguardassem a protecção do ambiente, a biodiversidade e a paisagem rural e originassem produtos de qualidade, que contribuíssem para a economia das regiões rurais.
As crescentes preocupações com a sustentabilidade dos sistemas de produção, a qualidade dos produtos e o bem estar animal, conjuntamente com o novo quadro de apoio às raças autóctones e às produções extensivas, a organização dos produtores em associações (Uniapra), a certificação dos produtos (DOP, IGP) e o desenvolvimento da indústria de salsicharia e de presuntos permitiram que a exploração suína em sistemas silvo-pastoris readquirisse importância, passando a ser uma actividade promissora visando, quer o fornecimento de matéria prima para as indústrias de presunto e de enchidos, quer  a produção de carne para consumo em fresco.


Os três elementos fundamentais na fileira do porco Alentejano são: o ambiente produtivo baseado nos montados, a raça local de porcos e as matrizes tecnológicas de transformação, da carne obtida, em produtos de elevada qualidade organoléptica e dietética.
Os três elementos fundamentais na fileira do porco Alentejano são: o ambiente produtivo baseado nos montados, a raça local de porcos e as matrizes tecnológicas de transformação, da carne obtida, em produtos de elevada qualidade organoléptica e dietética.
Os montados estão historicamente associados ao sistema tradicional de produção de suínos de raça Alentejana, raça perfeitamente adaptada às condições climáticas e de elevada capacidade par valorizar os recursos naturais, como os pousios, os restolhos dos cereais e, sobretudo, os frutos e as pastagens dos montados de azinho e sobro.
Desde sempre que a montanheira, engorda intensiva dos animais nos montados de sobro e azinho, entre o final de outubro, princípios de Novembro, a fins de Fevereiro, constitui a forma de acabamento mais tradicional e um dos factores determinantes para a valorização da matéria prima e a obtenção de produtos transformados de elevada qualidade, sendo o elemento estratégico e fundamental do sistema de produção.
No século XX, no Litoral Alentejano, o montado de azinho suplantava o de sobro e a criação de porco de montanheira era uma actividade de importância considerável, pela fonte de rendimento, dominante ou complementar, da actividade agro-pecuária. Em 1940, nos concelhos Alcácer do sal, Grândola, Sines, Santiago do Cacém e Odemira existiam cerca de 63 000 porcos Alentejanos representando cerca de 14% do efectivo nacional.
A melhoria dos preços da cortiça e o incremento das arroteias das charnecas do Litoral foram determinantes para o incremento das áreas de montado de sobro. A partir da década de cinquenta do século passado, vicissitudes diversas, como as alterações dos hábitos alimentares, os fenómenos de emigração, a introdução de raças melhoradas e problemas sanitários, contribuíram para o declínio do porco de montanheira. Na década de noventa acentuaram-se as críticas aos sistemas intensivos de produção e da reforma da Política Agrícola Comum, em 1992, emergiu uma nova filosofia produtiva integrando as componentes agrícola, ambiental e rural nos sistemas de produção e defendendo a utilização de métodos de produção menos intensivos que salvaguardassem a protecção do ambiente, a biodiversidade e a paisagem rural e originassem produtos de qualidade, que contribuíssem para a economia das regiões rurais.
As crescentes preocupações com a sustentabilidade dos sistemas de produção, a qualidade dos produtos e o bem estar animal, conjuntamente com o novo quadro de apoio às raças autóctones e às produções extensivas, a organização dos produtores em associações (Uniapra), a certificação dos produtos (DOP, IGP) e o desenvolvimento da indústria de salsicharia e de presuntos permitiram que a exploração suína em sistemas silvo-pastoris readquirisse importância, passando a ser uma actividade promissora visando, quer o fornecimento de matéria prima para as indústrias de presunto e de enchidos, quer  a produção de carne para consumo em fresco.


 
 

A Raça Mirandesa

A origem da raça e as suas relações étnicas e filogénicas não estão completamente esclarecidos.
Há quem considere a raça mirandesa descendente da raça fusca do planalto superior castelhano, fazendo parte do tronco ibérico de um conjunto de raças europeias que abrangeria um conjunto de raças afins de Portugal e Espanha mas também de França e Itália todas elas com a característica principal de serem unicolores castanhas, pelo que vulgarmente se designam como pertencentes ao tronco castanho. O representante fóssil desta seria o Bos taurus primigenius, parentesco que não é partilhado por LIMA PEREIRA  que considera a população de bovinos mirandeses "um núcleo fortemente heterogéneo quanto à sua origem por resultar do cruzamento do tronco Bos taurus brachyceros com o tronco Bos taurus primigenius, podendo ainda hoje verificar-se esta diversidade feno-genotipica".
Desde que se realizam concursos pecuários da raça, que passaram a ser apoiados pelo governo com base nos bovinos de raça Mirandesa iniciou-se em abrangendo os animais desta raça que eram explorados nas aldeias vizinhas ao Posto Zootécnico de Miranda do Douro.
Cabeça: nuca larga, levantada e proeminente. Poupa notavelmente espessa e comprida, recobrindo a base dos paus e sempre de cor ruiva. Chifres brancos com extremos afuscados, delgados de pequena envergadura, acabanados e de pontas reviradas para cima e para fora, ficando estas em nível pouco superior ao topete. Orelhas revestidas no interior com compridos e abundantes pelos ruivos. Fonte sub-côncava; olhos aflorados. Cabeça de olhos abaixo, breve, larga e seca; cana do nariz direita e focinho muito curto, negro e superiormente marginado por uma larga orla de pêlos sempre brancos.
Pescoço: curto, grosso com barbela que, pelo menos nos touros, se insere logo sob o beiço inferior e vem até aos joelhos, entre os quais pende.
Tronco: costado redondo. Cernelha baixa. Espinhaço direito, com risca ruiva ou esbranquiçada. Garupa abaulada. Cauda levantada, curta e bem fornecida.
Sistema mamário: bem inserido e desenvolvido, com tetos bem implantados de dimensão média. A produção de leite excede frequentemente a capacidade de ingestão dos vitelos durante o primeiro mês de vida mas estes esgotam-na nos meses seguintes até ao desmame.
Extremidades e aprumos: membros curtos e delgados abaixo do joelho e curvilhão; os posteriores direitos e os anteriores com joelhos desviados para dentro. Coxa convexa.
Cor: castanha retinta no touro, castanha mais ou menos escura, com tendência centrífuga dos aglomerados pigmentados, nos bois e vacas.
Formato: são animais harmoniosos, com temperamento vivo mas dócil, de tamanho grande e formato compacto, do tipo respiratório.
Os valores indicados representam médias calculadas a partir de informação recolhida em explorações que praticam os sistemas de produção tradicional e extensivo.
Peso ao nascimento
Machos - 34,434 ± 3,360 Kg
Fêmeas - 31,025 ± 3,703 Kg
Peso aos 210 dias
Machos - 224 Kg
Fêmeas - 191 Kg
Peso aos 365 dias
Machos - 380 Kg
Fêmeas - 298 Kg
Peso adulto
Machos - 1024 Kg
Fêmeas - 630 Kg
http://www.mirandesa.pt/caracteristicas.htm
http://www.youtube.com/watch?v=P_nWrrmQjhw&feature=related
Trabalho elaborado por Angelo soares, Tercio calisto e Paulo santos.

Raças de Cabras - Paulo Melo, Mário Machado e Marco






A caprinocultura leiteira está cada vez mais presente na agropecuária brasileira, conquistando e mantendo novos mercados para o leite de cabra e seus derivados. Entre os produtos dessa atividade, destacam-se: leite pasteurizado, leite ultrapasteurizado (UHT), leite esterilizado, leite em pó, iogurte, sorvetes, doces e queijos. Entretanto, como a oferta de produtos tem crescido, a competição pelo mercado também é uma realidade, exigindo maior eficiência de todos os componentes da cadeia produtiva.




O local onde é colocado o trato é revestido de piso cerâmico, o que permite uma limpeza muito mais fácil e eficiente

A pista de trato com a dieta total e os animais se alimentando confortavelmente. A contenção dos animais na frente da baia é feita com três cabos de aço.


As cabras se alimentando, com as patas dianteiras apoiadas nos blocos dispostos exatamente para essa finalidade


As cabras se alimentando, com as patas dianteiras apoiadas nos blocos dispostos exatamente para essa finalidade


As cabras servindo-se do rami oferecido nas manjedouras de ferro e tela, dispostas no fundo da baia. Nessa posição, o alimento é colocado por fora, facilitando o fornecimento






Bibliografia

N&tbm=isch&tbnid=2brIXhsa6i3h0M:&imgrefurl=http://cozinhaefemera.wordpress.com/2011/07/10/leite-amor-queijo/&docid=9NnswStZ1NLmkM&w=1024&h=577&ei=WcaFTorCE4_R4QSlm9GfDw&zoom=1&iact=hc&vpx=640&vpy=522&dur=593&hovh=168&hovw=299&tx=169&ty=81&page=1&tbnh=113&tbnw=200&start=0&ndsp=22&ved=1t:429,r:13,s:0&biw=1280&bih=874


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Higiene em instalações de bovinos / Marco Medeiros / Paulo Raposo / Rui Maiato

A higiene das instalações é um fator de extrema importância na prevenção das verminoses. Os currais e estábulos são locais onde há maior movimentação dos animas, consequentemente, há grande acumulo de fezes. Uma situação de muita umidade e grande quantidade de estrume favorece a contaminação dos animais; por isso, para minimizar esse problema, é importante fazer a limpeza diária de currais e estábulos. Nos locais onde os animais ficam boa parte do tempo, comendo no cocho e deitando-se, ou no local onde é feita a ordenha, você deve fazer uma higienização mais cuidadosa. Nesse casso, somente raspar as fezes não é suficiente. O uso da água, utilizando uma mangueira com um jato forte, dá menos mão-de-obra, facilitando o trabalho, além de se obter um resultado melhor. Por outro lado, nos locais abertos, onde os animais permanecem por pouco tempo, utilizados mais para manejo dos animais, basta raspar com uma pá todo o estrume acumulado. O objetivo é exatamente nos permitir o acúmulo de fezes. Muitas fezes, se você não tiver cuidado, o excesso de estrume pode ser tão grande que uma simples tarefa diária passa a ser um problema. Vai exigir gastos maiores cm mão-de-obra, tempo de serviço e equipamentos.Portanto, o ideal é estar sempre atento a essa questão, fazendo a limpeza diária das instalações, a fim de evitar gastos desnecessários. Isso sem falar que uma situação como essa, seguramente, vai expor seus animais a maiores cargas de vermes, principalmente bezerros.


Higiene nas instalações dos bovinos
A ovinocultura é uma atividade econômica que tem se fortalecido no Brasil. Muitos criadores, acostumados com o rebanho de bovinos, se propõem a adaptar as instalações da bovinocultura, enquanto outros fazem novas construções.



As instalações precisam realmente serem planejadas, pois um erro na estrutura pode levar a queda de produtividade e, consequentemente, de lucro. Algumas adapatações podem ser feitas, mas as particularidades dessa criação precisam ser respeitadas em suas instalações próprias.

Fatores econômicos e técnicos, bem como a preferência por determinados sistemas, irão influenciar o fazendeiro na escolha do tipo de instalação para seu gado em confinamento. As instalações podem ser simples e baratas, proporcionando aos animais condições de conforto e espaço, proteção e ambiente limpo, e de boas condições sanitárias, para evitar doenças e permitir produção higiênica de leite.
As instalações para o confinamento do gado leiteiro, onde a prática é corrente, podem ser classificadas genericamente em dois tipos de sistemas de estabulação completa: convencional e estabulação livre.
No sistema convencional, os animais permanecem lado a lado, contidos ou não em baias individuais a maior parte do tempo, sendo recomendado para rebanhos de até 60 vacas em lactação. É o sistema mais usado no Brasil para a criação em regime de semi estabulação, com possibilidade de adaptação para o confinamento total.
Já o sistema de estabulação livre, além de servir à ordenha, permite a execução de outras atividades, como alimentação das vacas em lactação, alojamento de reprodutores e bezerros, acondicionamento do leite, depósito de ração, local para picagem de forragem, farmácia e escritório. Sua localização e organização devem favorecer o rendimento de todo o trabalho com o gado, além de ser orientado na posição norte-sul, a fim de permitir insolação interna mais intensa.
O curso “Confinamento para Gado de Leite”, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, mostra todas as informações necessárias para a implantação de um sistema bem estruturado, o uso de técnicas adequadas e um bom gerenciamento. A coordenação técnica deste trabalho ficou a cargo dos pesquisadores da Embrapa Gado de Leite, Dr. Marcus Cordeiro Durães e do Dr. Luciano Patto Novaes.
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confinamento gado de leite 250x187 Como criar gado de leite confinado

Confinamento para gado de leite
 na União Europeia aumentou o comércio de animais vivos entre os Estados-Membros e levou à criação de uma legislação comum neste âmbito. A identificação e rastreio animal são considerados elementos chave para o combate de certas doenças que podem pôr em causa a segurança alimentar. Foram estes dois temas, cruciais para a cadeia alimentar, que estiveram em destaque na Semana de Veterinária da União Europeia, que terminou no último domingo.
Na União Europeia, o processo de rastreio do gado, das ovelhas e dos caprinos assenta em três pilares: registo das instalações (exploração), identificação dos animais (individual ou em lote) e gravação dos movimentos (base de dados).
Os donos dos animais são obrigados a identificar os animais, individualmente ou em lotes, através de marcas impressas ou de identificadores electrónicos, dependendo do animal que se trata, bem como a reportar todos os seus movimentos para uma base de dados nacional.
“A capacidade de rapidamente rastrear animais desempenha um papel importante em qualquer situação de emergência de doenças, não só para controlar o surto, mas também para minimizar as perdas económicas causadas por restrições de circulação”, pode ler-se no site do evento.
Também a este respeito, Jonh Dali, comissário da Saúde, comenta: “Hoje em dia tomamos como adquirido o facto de poder conhecer a história de um bocado de carne ou seguir uma determinada ovelha na UE e os produtos alimentares em toda a cadeia alimentar. Este nível de protecção da saúde dos animais e de segurança dos alimentos não foi alcançado da noite para o dia”.

Zootecnia


A Zootecnia é um ramo de conhecimento que surgiu na França em 1848, no Instituto de Versalhes. A Zootecnia chegou no Brasil em 1951, o primeiro curso universitário no país foi fundado em 1966, pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.

O Zootecnista é responsável pelo estudo da reprodução , desenvolvimento genético e acompanhamento da nutrição dos animais. São administradores rurais em fazendas. Estudam maneiras de prevenir e combater doenças que venham comprometer a saúde de animais usados em atividades como a pecuária.
Zootecnistas são profissionais responsáveis pelo estudo e controle da reprodução, aprimoramento genético e nutrição de animais criados com fins comerciais, que visam a aumentar a produção e melhorar a qualidade dos produtos de origem animal. Realizam experiências com alimentação e pesquisam formas de garantir as condições de higiene e de prevenir e combater doenças e parasitas, para melhorar a saúde dos rebanhos e a qualidade dos produtos derivados. Trabalham também como administradores rurais e planejadores de fazendas e instalações rurais.

Ovos sem colesterol e carne de porco light são exemplos do que pode fazer a pesquisa genética em busca de alimentos mais saudáveis. O campo da ciência que se preocupa com aspectos com esse da produção animal é a zootecnia. Muitas vezes confundido com o veterinário, o zootecnista é, na verdade, o profissional voltado para o desenvolvimento da produção.

O bacharel em zootecnia tem como principal função zelar pela criação de animais para abate, como bovinos, suínos, avestruzes e frangos, aplicando técnicas de criação, de aprimoramento e de melhoramentos genéticos, e manejo das raças para o consumo humano. Administra e planeja e economia rural de modo a organizar a criação de animais numa propriedade rural, com o objetivo de aumentar a produtividade, melhorando a qualidade e garantindo a sanidade dos rebanhos. Orienta o consumidor na compra e utilização de produtos, medicamentos e rações para rebanhos, em lojas especializadas. Formula e desenvolve suplementos alimentares, em indústrias de ração e vitaminas. Supervisiona a aplicação de vacinas e remédios.
Essencialmente ligada aos sistemas de produção, a Zootecnia está presente em todas as etapas que envolvem a criação de rebanhos para utilização na indústria alimentícia. Freqüentemente, a atividade do zootecnista é confundida com a do veterinário e mesmo com a do agrônomo, pois as três áreas disputam a mesma faixa de mercado. A diferença está no foco de cada profissional. O zootecnista é responsável por técnicas de aprimoramento genético, enquanto o veterinário se concentra mais na saúde dos animais. Já o agrônomo é um especialista no estudo dos rebanhos e na interação com o meio em que vivem. Na prática, essas atividades caminham juntas e se completam. Daí ser comum trabalhos em equipes que integrem os três profissionais.
Além do curral de manejo, possuímos diversos troncos de contenção, modernos e seguros. Permitem que os alunos desenvolvam treinamento prático de avaliação do aparelho genital e coleta de sêmen dos bovinos. Durante o curso, são realizadas as classificações dos touros, exames físicos dos reprodutores, exame externo e interno do aparelho genital, coleta de sêmen, avaliações das características físicas e morfológicas seminais, determinação da concentração espermática, testes de libidos e criopreservação de sêmen. Para garantir o sucesso da técnica, disponibilizamos todas as instalações e equipamentos necessários aos alunos. Para a prática de coleta de sêmen, são utilizados conjuntos de equipamentos para toda técnica de eletroejaculação, possibilitando a prática de vários alunos ao mesmo tempo.
Durante o curso, é realizado coleta de sêmen em renomados reprodutores Elites do Plantel CPT,
 cujos sêmens são classificados e congelados, permitindo aos o

bem-estar animal


abate legal bem-estar animal


trabalho de grupo de:

Milton Medeiros e Mário Machado


Bibliografia




http://www.youtube.com/watch?v=HzHR_QlE6lM&feature=related





O   animal já não sofre muito para morrer, porque temos os matadouros.
Quanto menos os animais sofrem melhor é para a qualidade da carne porque fáz parte da saúde .
Das pessoas e comunidade.

diferentes animais usados em pecuaria

Elaborado por: Paulo Melo, Joao Gonçalves e Carlos Grilo

 

A pecuária na atualidade
Nos tempos atuais, os peões, vaqueiros ou campinos (em inglês, cowboys) são trabalhadores que montam em cavalos para realizarem trabalhos com gado bovino e /ou bubalino criados primariamente para serem usados como fontes de proteína animal.

Através da atividade pecuária, os seres humanos atendem à uma parte considerável de suas necessidades de proteínas (com uma pequena parte sendo satisfeita pela pesca e pela caça, além das proteínas presentes nos vegetais). Carne (bovina, bubalina, de aves etc), ovos, leite e mel são os principais produtos alimentares oriundos da atividade pecuária. Couro, e seda são exemplos de fibras usados na indústria de vestimentas e calçados. O couro também é extensivamente usado na indústria de mobiliário e de automóveis. Alguns povos usam a força animal de bovídeos e eqüídeos para a realização de trabalho. Outros também usam o esterco seco (fezes secas) como combustível para o preparo de alimentos

Pecuária é a criação de animais para produzir alimentos e materiais para fabricar roupas,
sapatos e outros utensílios.
Os animais que se destacam na produção pecuarista são os gados bovinos(bois e vacas),
suíno(porcos), caprino(cabras e bodes), ovino(ovelhas e carneiros), bufalinos(búfalos)
e aves para a produção de ovos e carnes

Pelo porte da sua criação, está sendo necessário a contratação de um Responsável Técnico, ou seja, um médico-veterinário ou um zootecnista para efetuar o acompanhamento da sua criação, quanto ao desenvolvimento integrado das diversas áreas:

Objetivos da produção

Como principais objetivos da implantação de um sistema de produção de aves sob pastejo podemos citar

    o aproveitamento dos espaços ociosos dentro da propriedade rural ou urbana;             
a obtenção de produtos (carne e ovos) de boa qualidade para o consumo familiar;             
a comercialização do excedente da produção a preços maiores do que os preçonizados para os produtos industriais  a diversificação das atividades na propriedade rural;

a obtenção de esterco de ótima qualidade para ser aproveitado na produção;

 a produção e comercialização de pintinhos de raça


Bibliografia: http://www.ruralsoft.com.br/manejo/manejoExibe.asp?id=87