segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Higiene em instalações de bovinos / Marco Medeiros / Paulo Raposo / Rui Maiato

A higiene das instalações é um fator de extrema importância na prevenção das verminoses. Os currais e estábulos são locais onde há maior movimentação dos animas, consequentemente, há grande acumulo de fezes. Uma situação de muita umidade e grande quantidade de estrume favorece a contaminação dos animais; por isso, para minimizar esse problema, é importante fazer a limpeza diária de currais e estábulos. Nos locais onde os animais ficam boa parte do tempo, comendo no cocho e deitando-se, ou no local onde é feita a ordenha, você deve fazer uma higienização mais cuidadosa. Nesse casso, somente raspar as fezes não é suficiente. O uso da água, utilizando uma mangueira com um jato forte, dá menos mão-de-obra, facilitando o trabalho, além de se obter um resultado melhor. Por outro lado, nos locais abertos, onde os animais permanecem por pouco tempo, utilizados mais para manejo dos animais, basta raspar com uma pá todo o estrume acumulado. O objetivo é exatamente nos permitir o acúmulo de fezes. Muitas fezes, se você não tiver cuidado, o excesso de estrume pode ser tão grande que uma simples tarefa diária passa a ser um problema. Vai exigir gastos maiores cm mão-de-obra, tempo de serviço e equipamentos.Portanto, o ideal é estar sempre atento a essa questão, fazendo a limpeza diária das instalações, a fim de evitar gastos desnecessários. Isso sem falar que uma situação como essa, seguramente, vai expor seus animais a maiores cargas de vermes, principalmente bezerros.


Higiene nas instalações dos bovinos
A ovinocultura é uma atividade econômica que tem se fortalecido no Brasil. Muitos criadores, acostumados com o rebanho de bovinos, se propõem a adaptar as instalações da bovinocultura, enquanto outros fazem novas construções.



As instalações precisam realmente serem planejadas, pois um erro na estrutura pode levar a queda de produtividade e, consequentemente, de lucro. Algumas adapatações podem ser feitas, mas as particularidades dessa criação precisam ser respeitadas em suas instalações próprias.

Fatores econômicos e técnicos, bem como a preferência por determinados sistemas, irão influenciar o fazendeiro na escolha do tipo de instalação para seu gado em confinamento. As instalações podem ser simples e baratas, proporcionando aos animais condições de conforto e espaço, proteção e ambiente limpo, e de boas condições sanitárias, para evitar doenças e permitir produção higiênica de leite.
As instalações para o confinamento do gado leiteiro, onde a prática é corrente, podem ser classificadas genericamente em dois tipos de sistemas de estabulação completa: convencional e estabulação livre.
No sistema convencional, os animais permanecem lado a lado, contidos ou não em baias individuais a maior parte do tempo, sendo recomendado para rebanhos de até 60 vacas em lactação. É o sistema mais usado no Brasil para a criação em regime de semi estabulação, com possibilidade de adaptação para o confinamento total.
Já o sistema de estabulação livre, além de servir à ordenha, permite a execução de outras atividades, como alimentação das vacas em lactação, alojamento de reprodutores e bezerros, acondicionamento do leite, depósito de ração, local para picagem de forragem, farmácia e escritório. Sua localização e organização devem favorecer o rendimento de todo o trabalho com o gado, além de ser orientado na posição norte-sul, a fim de permitir insolação interna mais intensa.
O curso “Confinamento para Gado de Leite”, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, mostra todas as informações necessárias para a implantação de um sistema bem estruturado, o uso de técnicas adequadas e um bom gerenciamento. A coordenação técnica deste trabalho ficou a cargo dos pesquisadores da Embrapa Gado de Leite, Dr. Marcus Cordeiro Durães e do Dr. Luciano Patto Novaes.
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Confinamento para gado de leite
 na União Europeia aumentou o comércio de animais vivos entre os Estados-Membros e levou à criação de uma legislação comum neste âmbito. A identificação e rastreio animal são considerados elementos chave para o combate de certas doenças que podem pôr em causa a segurança alimentar. Foram estes dois temas, cruciais para a cadeia alimentar, que estiveram em destaque na Semana de Veterinária da União Europeia, que terminou no último domingo.
Na União Europeia, o processo de rastreio do gado, das ovelhas e dos caprinos assenta em três pilares: registo das instalações (exploração), identificação dos animais (individual ou em lote) e gravação dos movimentos (base de dados).
Os donos dos animais são obrigados a identificar os animais, individualmente ou em lotes, através de marcas impressas ou de identificadores electrónicos, dependendo do animal que se trata, bem como a reportar todos os seus movimentos para uma base de dados nacional.
“A capacidade de rapidamente rastrear animais desempenha um papel importante em qualquer situação de emergência de doenças, não só para controlar o surto, mas também para minimizar as perdas económicas causadas por restrições de circulação”, pode ler-se no site do evento.
Também a este respeito, Jonh Dali, comissário da Saúde, comenta: “Hoje em dia tomamos como adquirido o facto de poder conhecer a história de um bocado de carne ou seguir uma determinada ovelha na UE e os produtos alimentares em toda a cadeia alimentar. Este nível de protecção da saúde dos animais e de segurança dos alimentos não foi alcançado da noite para o dia”.

Zootecnia


A Zootecnia é um ramo de conhecimento que surgiu na França em 1848, no Instituto de Versalhes. A Zootecnia chegou no Brasil em 1951, o primeiro curso universitário no país foi fundado em 1966, pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.

O Zootecnista é responsável pelo estudo da reprodução , desenvolvimento genético e acompanhamento da nutrição dos animais. São administradores rurais em fazendas. Estudam maneiras de prevenir e combater doenças que venham comprometer a saúde de animais usados em atividades como a pecuária.
Zootecnistas são profissionais responsáveis pelo estudo e controle da reprodução, aprimoramento genético e nutrição de animais criados com fins comerciais, que visam a aumentar a produção e melhorar a qualidade dos produtos de origem animal. Realizam experiências com alimentação e pesquisam formas de garantir as condições de higiene e de prevenir e combater doenças e parasitas, para melhorar a saúde dos rebanhos e a qualidade dos produtos derivados. Trabalham também como administradores rurais e planejadores de fazendas e instalações rurais.

Ovos sem colesterol e carne de porco light são exemplos do que pode fazer a pesquisa genética em busca de alimentos mais saudáveis. O campo da ciência que se preocupa com aspectos com esse da produção animal é a zootecnia. Muitas vezes confundido com o veterinário, o zootecnista é, na verdade, o profissional voltado para o desenvolvimento da produção.

O bacharel em zootecnia tem como principal função zelar pela criação de animais para abate, como bovinos, suínos, avestruzes e frangos, aplicando técnicas de criação, de aprimoramento e de melhoramentos genéticos, e manejo das raças para o consumo humano. Administra e planeja e economia rural de modo a organizar a criação de animais numa propriedade rural, com o objetivo de aumentar a produtividade, melhorando a qualidade e garantindo a sanidade dos rebanhos. Orienta o consumidor na compra e utilização de produtos, medicamentos e rações para rebanhos, em lojas especializadas. Formula e desenvolve suplementos alimentares, em indústrias de ração e vitaminas. Supervisiona a aplicação de vacinas e remédios.
Essencialmente ligada aos sistemas de produção, a Zootecnia está presente em todas as etapas que envolvem a criação de rebanhos para utilização na indústria alimentícia. Freqüentemente, a atividade do zootecnista é confundida com a do veterinário e mesmo com a do agrônomo, pois as três áreas disputam a mesma faixa de mercado. A diferença está no foco de cada profissional. O zootecnista é responsável por técnicas de aprimoramento genético, enquanto o veterinário se concentra mais na saúde dos animais. Já o agrônomo é um especialista no estudo dos rebanhos e na interação com o meio em que vivem. Na prática, essas atividades caminham juntas e se completam. Daí ser comum trabalhos em equipes que integrem os três profissionais.
Além do curral de manejo, possuímos diversos troncos de contenção, modernos e seguros. Permitem que os alunos desenvolvam treinamento prático de avaliação do aparelho genital e coleta de sêmen dos bovinos. Durante o curso, são realizadas as classificações dos touros, exames físicos dos reprodutores, exame externo e interno do aparelho genital, coleta de sêmen, avaliações das características físicas e morfológicas seminais, determinação da concentração espermática, testes de libidos e criopreservação de sêmen. Para garantir o sucesso da técnica, disponibilizamos todas as instalações e equipamentos necessários aos alunos. Para a prática de coleta de sêmen, são utilizados conjuntos de equipamentos para toda técnica de eletroejaculação, possibilitando a prática de vários alunos ao mesmo tempo.
Durante o curso, é realizado coleta de sêmen em renomados reprodutores Elites do Plantel CPT,
 cujos sêmens são classificados e congelados, permitindo aos o

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