quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012


Vídeos do curso de Operador de Pecuária e Bovinicultura.

 Mário Jorge conduz o trator.

 Visita ao Centro Ambiental da Ribeira Grande em Santana.
 
Tartarugas.





Aquário com uma piranha.


Ultimo dia de Condução de trator.
Fim

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Visita de estudo Associação de Jovens Micaelense em Santana

 
 
Esta e a apresentação da   Visita de estudo a Associação de Jovens Micaelense em Santana feita pelo curso Operador de Pecuária e Bovinicultura.

As vacas depois de ordenhadas vão comer  na manjedoura, depois
voltam para o pasto onde passam o dia. 
Os animais são inspecionados ao serem ordenhados de  modo a verificar se padecem de alguma enfermidade.




Paulo mostra as sementes de azevém que estão a semear, a sementeira ocorre na primavera e no outono.


Mário mostra como se faz a lavagem da máquina de ordenha, tem de ser feita com responsabilidade para não ficar com bacterias, para não estragar o leite seguinte.

Milton enche o balde de silagem de milho para dar às vacas. Silagem que tem de ser bem tapada para não apanhar ar se não estraga-se.


Põe-se semente no semeador a lanço. Que esta ligado ao trator através da tomada de força permitindo o semeador lançar as sementes. Deve-se ter atenção o clima.

Curso de Pecuária e Bovinicultura foto da turma em Santana.

Estamos a vazar os sacos de azevém. O que demonstra como somos um grupo empenhado e trabalhador.
                                                                                    
Foto tirada numa visita de estudo a uma exploração que se situa em Rabo de Peixe, onde vimos como se amarra os fardos de palha.

Visita ao matadouro que fica na zona industrial da Ribeira Grande Pico da Pedra.
Nesta visita vimos todo o percurso que os animais percorrem antes de ir para a sala de abate vimos também como se desmancha os animais.


Primeiro dia de aulas práticas de condução de trator em Santana antigo aeroporto, onde estava muito frio.
A turma teve 50 horas de aulas de condução.


Aqui está uma bilha que contem o sémen dos touros e contem azoto para o sémen não se estragar.
O sémen serve para inseminar as vacas ao que se chama inseminação artificial que e feito com o pistolet.






sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Raças de vacas

Raças de vacas Barrosã








História

O gado doméstico descende do auroque na Europa e do gauro na Ásia. Começou a ser domesticado entre 5 000 e 6 000 anos atrás, servindo como animal de carga ou fornecendo carne, leite e couro. Era pouco comum criar gado para alimentação. O animal era comido apenas se morresse ou não fosse mais útil para carga ou para fornecer leite. Assim como a cabra, também servia como animal de carga, mas precisava de pastagens maiores. Hoje em dia, no entanto, os bovinos são largamente utilizados para a produção de carne. A cadeia produtiva da carne engloba vários ramos de negócios, que vão desde a fabricação de ração e o ensino de profissionais qualificados (médicos veterinários, zootecnistas e agrónomos) até empresas de consultoria em sistemas de comércio exterior






Características


Pelagem - Castanho-clara, tendendo para a cor de palha ou para o acerejado.
A zona palpebral, a orla envolvente do focinho, a face interna dos membros e a região mamária são mais claras.
Por vezes, surgem manchas mais escuras na zona infira ou supra - orbitaria, em indivíduos mais foscos. Geralmente, observam-se pêlos escuros no debrum das orelhas, na cutidura e na borla da cauda.
As mucosas das aberturas naturais são escuras.
Cabeça - Curta e larga, encimada por forte cornamenta em lira alta. O comprimento é duplo da largura tomada nas saliências orbitaria. A linha que une os ângulos nasais aberturas palpebrais fica muito aproximadamente a meio do comprimento da cabeça.
Fronte - Quadrada, deprimida ao centro, donde resulta pronunciada saliência da região orbitaria. Encimada por pequena marrafa de pêlos não corredios, a protuberância frontal antes se apresenta como uma depressão entre a saída das cavilhas ósseas,
Face - Curta, de larga base posterior.
Chanfro - Direito, pouco saliente e arredondado.
Focinho - Negro, largo, um pouco grosso e como que tendendo para o arrebitado, descorando-se a mucosa na orla labial e num curto filete mediano que parte do lábio. A orla é mais clara, sem atingir o branco,
Boca - Larga, de lábio superior desenvolvido, bem pendente lateralmente.
Olhos - Muito aflorados, dando o aspecto de olho-de-sapo.
Abertura palpebral e pestanas - Escuras.
Orelhas - De tamanho médio, orladas quase sempre de pêlos mais escuros providas interiormente de bastantes pêlos compridos, mas não formando propriamente pendurado.
Chifres - Armação córnea excessiva, quer em comprimento, quer em espessura. Projectando-se á nascença quase verticalmente, os chifres desviam-se depois para os lados e, seguidamente, um pouco para a frente e para fora, de forma a apresentar nos adultos a figura de lira quando vistos de frente. Com exclusão da ponta que é escura, o resto do chifre é branco-sujo. A sua secção é, aproximadamente, circular.
Pescoço - Pouco comprido, reforçado, sobretudo, no bordo superior junto â cernelha, bem ligado á cabeça e á espádua. Barbela muito desenvolvida. Pendente sob a garganta, decota-se na origem do pescoço para depois cair largamente no peito, aproximando-se dos Joelhos.
Cernelha - Multo pouco saliente, larga, fazendo transição insensível entre o pescoço e o dorso.
Costado - Regularmente fundo e bem arqueado,
Dorso - Medianamente comprido, largo e horizontal.
Peito - Proporcionalmente largo e descido.
Espáduas - Pouco compridas, mas largas e bem ligadas ao tronco.
Abdómen - Pouco volumoso.
Lombos - De comprimento mediano, largos, estabelecendo perfeita ligação da garupa ao tórax.
Garupa - Horizontal, larga e comprida. Em regra, é mais larga de quadris do que comprida e apresenta, também, boa largura esquemática.
Nádegas - Largas, descidas, tendendo para o convexo e separadas por regular perinho.
Cauda - De média inserção, comprida, terminando por uma regular borla de pêlos, em regra escuros.
Úbere - Pouco desenvolvido, revestido de pêlos mais claros, espessos e compridos.
Membros - De extremidades livres pouco desenvolvidas, bem aprumadas, pouco ossudas, terminando por unhas escuras, rijas, pequenas e arredondadas.
Pele - Bastante grossa, mas macia, formando rugas, principalmente, no pescoço. Nos animais adultos, são também aparentes rugas na região supra palpebral.
TOUROS
Os touros, como é natural nos tipos castanhos, são sempre mais escuros, particularmente no terço anterior.
Os seus caracteres morfológicos modificam-se no sentido de maior corpulência do que na vaca, tronco mais robusto, barbela mais desenvolvida, cabeça mais curta e mais larga, chifres mais grossos, embora, geralmente, um pouco mais curtos, mais dirigidos para a frente e para cima.
BOIS
Nos neutros, a armação toma proporções extraordinárias, sendo bastante mais comprida, grossa e divergente. O seu comprimento atinge, com frequência, l metro, o perímetro, 55 centímetros e a envergadura ultrapassa, muitas vezes, 1,5 metros. Os bois apresentam pelagem mais clara, sem o afuscamento por vezes existentes nas vacas e que é regra nos touros. São bastante mais corpulentos que os progenitores e o perfil neles não são tão acentuadamente côncavos.






Bibliografia:

pecuária.no.sapo.pt/caract-barrosã.htn
Trabalho realizado por: Carlos Botelho, Milton Medeiros, José Tavares e João Pereira

rui maiato, paulo raposso,carlos grilo. / raças de suinos

O Duroc  foi a primeira raça de suínos a ser introduzida no país e, portanto, a que


iniciou o melhoramento e a tecnificação da suinicultura brasileira. A rusticidade e a fácil adaptação a todas as regiões do país, fizeram com que seu uso em cruzamentos industriais propiciasse uma melhoria na qualidade da carne das raças brancas.

Já foi a raça mais registrada no PBB, hoje participa com 1,94% do total emitido no país, com previsão de manter esta participação.Large White - Raça Suína
No registro genealógico, participou com 22,55% em 1998, passando a ocupar o primeiro lugar na composição do rebanho das granjas produtoras de animais puros de origem. Das raças puras criadas, foi última a ser introduzida no país, no início da década de 1970 e, pelo desempenho apresentado, vem aumentando anualmente a sua participação. A raça é muito utilizada na produção de híbridos e se caracteriza pela sua prolificidade. Origem: Inglaterra Pelagem: Branca.


Pietrain - Raça Suína


É uma raça que possui uma excelente massa muscular, sendo muito utilizada em cruzamentos. Nos últimos anos tem sido importado suínos e sêmen da Inglaterra, Alemanha e França. Apresenta como principais características, ótimos pernis, menor camada de gordura e muito boa para cruzamentos. Tem aumentado sua participação no registro genealógico, este ano com 3,42% do total registrado. Origem: Bélgica Pelagem: Branca com manchas pretas (oveira)


Hampshire - Raça Suína
É uma raça que se caracteriza pela qualidade de carcaça, rusticidade e pela preferência dos criadores em usá-la nos cruzamentos. Participou com 0,18% no registro genealógico. É uma raça que tem tido um desempenho negativo no registro genealógico nos últimos 5 anos. Origem: E. U. A. Pelagem: Preta com faixas brancas nas cruzes e membros anteriores.


Moura - Raça Suína


É uma raça nativa, há muito tempo criada no país, no entanto, somente em 26 de abril de 1990, foi aprovada pelo MA e registrada no livro do PBB, como cadastro inicial. De 1990 a 1995, foram registrados na ABCS, 1.668 suínos, no estado do Paraná. É uma raça que está disseminada principalmente nos estados do sul do país. Suas principais características são, a prolificidade, comprimento e rusticidade. Nos últimos 4 anos não houve registro genealógico da raça. Origem: Brasil (RS, SC e PR) Pelagem: Preta entremeada de pelos brancos (Tordilho).


Wessex - Raça Suína


Foi uma raça preferida pelas granjas que utilizavam o sistema de produção extensivo ou criação ao ar livre. Como este sistema é pouco utilizado no Brasil, os registros vem diminuindo. Apresenta como principais características, a prolificidade, rusticidade e habilidade materna. Em 1998 não emitiu nenhum registro genealógico e a tendência é de que seja extinta ou substituída por outra raça mais moderna. Origem: Inglaterra. Pelagem: Preta com faixas brancas nas cruzes e membros anteriores .


Landrace - Raça Suína


Em 1998, a raça Landrace participou com 15,47% dos registros PO emitidos no país, ficando atrás apenas da raça Large White. Suas características básicas são prolificidade, habilidade materna e desempenho, é muito utilizada nos programas de produção de híbridos.


Piau - Raça Suína


Foi a primeira raça nativa a ser registrada no livro do PBB, em 1989, em caráter de cadastro inicial, de acordo com a aprovação do MA, em 28 de setembro de 1986. De 1989 a 1995, já foram registrados na ABCS, 1.250 suínos nos estados do RS, SC e PR. É uma raça que se caracteriza pela sua rusticidade. Nos 4 últimos anos não houve registro genealógico da raça. Origem: Brasil (GO, MG e SP) Pelagem: Oveira Branca-creme, com manchas pretas)
Produção de suínos em sistemas silvos

Os três elementos fundamentais na fileira do porco Alentejano são: o ambiente produtivo baseado nos montados, a raça local de porcos e as matrizes tecnológicas de transformação, da carne obtida, em produtos de elevada qualidade organoléptica e dietética.
Os três elementos fundamentais na fileira do porco Alentejano são: o ambiente produtivo baseado nos montados, a raça local de porcos e as matrizes tecnológicas de transformação, da carne obtida, em produtos de elevada qualidade organoléptica e dietética.
Os montados estão historicamente associados ao sistema tradicional de produção de suínos de raça Alentejana, raça perfeitamente adaptada às condições climáticas e de elevada capacidade par valorizar os recursos naturais, como os pousios, os restolhos dos cereais e, sobretudo, os frutos e as pastagens dos montados de azinho e sobro.
Desde sempre que a montanheira, engorda intensiva dos animais nos montados de sobro e azinho, entre o final de outubro, princípios de Novembro, a fins de Fevereiro, constitui a forma de acabamento mais tradicional e um dos factores determinantes para a valorização da matéria prima e a obtenção de produtos transformados de elevada qualidade, sendo o elemento estratégico e fundamental do sistema de produção.
No século XX, no Litoral Alentejano, o montado de azinho suplantava o de sobro e a criação de porco de montanheira era uma actividade de importância considerável, pela fonte de rendimento, dominante ou complementar, da actividade agro-pecuária. Em 1940, nos concelhos Alcácer do sal, Grândola, Sines, Santiago do Cacém e Odemira existiam cerca de 63 000 porcos Alentejanos representando cerca de 14% do efectivo nacional.
A melhoria dos preços da cortiça e o incremento das arroteias das charnecas do Litoral foram determinantes para o incremento das áreas de montado de sobro. A partir da década de cinquenta do século passado, vicissitudes diversas, como as alterações dos hábitos alimentares, os fenómenos de emigração, a introdução de raças melhoradas e problemas sanitários, contribuíram para o declínio do porco de montanheira. Na década de noventa acentuaram-se as críticas aos sistemas intensivos de produção e da reforma da Política Agrícola Comum, em 1992, emergiu uma nova filosofia produtiva integrando as componentes agrícola, ambiental e rural nos sistemas de produção e defendendo a utilização de métodos de produção menos intensivos que salvaguardassem a protecção do ambiente, a biodiversidade e a paisagem rural e originassem produtos de qualidade, que contribuíssem para a economia das regiões rurais.
As crescentes preocupações com a sustentabilidade dos sistemas de produção, a qualidade dos produtos e o bem estar animal, conjuntamente com o novo quadro de apoio às raças autóctones e às produções extensivas, a organização dos produtores em associações (Uniapra), a certificação dos produtos (DOP, IGP) e o desenvolvimento da indústria de salsicharia e de presuntos permitiram que a exploração suína em sistemas silvo-pastoris readquirisse importância, passando a ser uma actividade promissora visando, quer o fornecimento de matéria prima para as indústrias de presunto e de enchidos, quer  a produção de carne para consumo em fresco.


Os três elementos fundamentais na fileira do porco Alentejano são: o ambiente produtivo baseado nos montados, a raça local de porcos e as matrizes tecnológicas de transformação, da carne obtida, em produtos de elevada qualidade organoléptica e dietética.
Os três elementos fundamentais na fileira do porco Alentejano são: o ambiente produtivo baseado nos montados, a raça local de porcos e as matrizes tecnológicas de transformação, da carne obtida, em produtos de elevada qualidade organoléptica e dietética.
Os montados estão historicamente associados ao sistema tradicional de produção de suínos de raça Alentejana, raça perfeitamente adaptada às condições climáticas e de elevada capacidade par valorizar os recursos naturais, como os pousios, os restolhos dos cereais e, sobretudo, os frutos e as pastagens dos montados de azinho e sobro.
Desde sempre que a montanheira, engorda intensiva dos animais nos montados de sobro e azinho, entre o final de outubro, princípios de Novembro, a fins de Fevereiro, constitui a forma de acabamento mais tradicional e um dos factores determinantes para a valorização da matéria prima e a obtenção de produtos transformados de elevada qualidade, sendo o elemento estratégico e fundamental do sistema de produção.
No século XX, no Litoral Alentejano, o montado de azinho suplantava o de sobro e a criação de porco de montanheira era uma actividade de importância considerável, pela fonte de rendimento, dominante ou complementar, da actividade agro-pecuária. Em 1940, nos concelhos Alcácer do sal, Grândola, Sines, Santiago do Cacém e Odemira existiam cerca de 63 000 porcos Alentejanos representando cerca de 14% do efectivo nacional.
A melhoria dos preços da cortiça e o incremento das arroteias das charnecas do Litoral foram determinantes para o incremento das áreas de montado de sobro. A partir da década de cinquenta do século passado, vicissitudes diversas, como as alterações dos hábitos alimentares, os fenómenos de emigração, a introdução de raças melhoradas e problemas sanitários, contribuíram para o declínio do porco de montanheira. Na década de noventa acentuaram-se as críticas aos sistemas intensivos de produção e da reforma da Política Agrícola Comum, em 1992, emergiu uma nova filosofia produtiva integrando as componentes agrícola, ambiental e rural nos sistemas de produção e defendendo a utilização de métodos de produção menos intensivos que salvaguardassem a protecção do ambiente, a biodiversidade e a paisagem rural e originassem produtos de qualidade, que contribuíssem para a economia das regiões rurais.
As crescentes preocupações com a sustentabilidade dos sistemas de produção, a qualidade dos produtos e o bem estar animal, conjuntamente com o novo quadro de apoio às raças autóctones e às produções extensivas, a organização dos produtores em associações (Uniapra), a certificação dos produtos (DOP, IGP) e o desenvolvimento da indústria de salsicharia e de presuntos permitiram que a exploração suína em sistemas silvo-pastoris readquirisse importância, passando a ser uma actividade promissora visando, quer o fornecimento de matéria prima para as indústrias de presunto e de enchidos, quer  a produção de carne para consumo em fresco.


 
 

A Raça Mirandesa

A origem da raça e as suas relações étnicas e filogénicas não estão completamente esclarecidos.
Há quem considere a raça mirandesa descendente da raça fusca do planalto superior castelhano, fazendo parte do tronco ibérico de um conjunto de raças europeias que abrangeria um conjunto de raças afins de Portugal e Espanha mas também de França e Itália todas elas com a característica principal de serem unicolores castanhas, pelo que vulgarmente se designam como pertencentes ao tronco castanho. O representante fóssil desta seria o Bos taurus primigenius, parentesco que não é partilhado por LIMA PEREIRA  que considera a população de bovinos mirandeses "um núcleo fortemente heterogéneo quanto à sua origem por resultar do cruzamento do tronco Bos taurus brachyceros com o tronco Bos taurus primigenius, podendo ainda hoje verificar-se esta diversidade feno-genotipica".
Desde que se realizam concursos pecuários da raça, que passaram a ser apoiados pelo governo com base nos bovinos de raça Mirandesa iniciou-se em abrangendo os animais desta raça que eram explorados nas aldeias vizinhas ao Posto Zootécnico de Miranda do Douro.
Cabeça: nuca larga, levantada e proeminente. Poupa notavelmente espessa e comprida, recobrindo a base dos paus e sempre de cor ruiva. Chifres brancos com extremos afuscados, delgados de pequena envergadura, acabanados e de pontas reviradas para cima e para fora, ficando estas em nível pouco superior ao topete. Orelhas revestidas no interior com compridos e abundantes pelos ruivos. Fonte sub-côncava; olhos aflorados. Cabeça de olhos abaixo, breve, larga e seca; cana do nariz direita e focinho muito curto, negro e superiormente marginado por uma larga orla de pêlos sempre brancos.
Pescoço: curto, grosso com barbela que, pelo menos nos touros, se insere logo sob o beiço inferior e vem até aos joelhos, entre os quais pende.
Tronco: costado redondo. Cernelha baixa. Espinhaço direito, com risca ruiva ou esbranquiçada. Garupa abaulada. Cauda levantada, curta e bem fornecida.
Sistema mamário: bem inserido e desenvolvido, com tetos bem implantados de dimensão média. A produção de leite excede frequentemente a capacidade de ingestão dos vitelos durante o primeiro mês de vida mas estes esgotam-na nos meses seguintes até ao desmame.
Extremidades e aprumos: membros curtos e delgados abaixo do joelho e curvilhão; os posteriores direitos e os anteriores com joelhos desviados para dentro. Coxa convexa.
Cor: castanha retinta no touro, castanha mais ou menos escura, com tendência centrífuga dos aglomerados pigmentados, nos bois e vacas.
Formato: são animais harmoniosos, com temperamento vivo mas dócil, de tamanho grande e formato compacto, do tipo respiratório.
Os valores indicados representam médias calculadas a partir de informação recolhida em explorações que praticam os sistemas de produção tradicional e extensivo.
Peso ao nascimento
Machos - 34,434 ± 3,360 Kg
Fêmeas - 31,025 ± 3,703 Kg
Peso aos 210 dias
Machos - 224 Kg
Fêmeas - 191 Kg
Peso aos 365 dias
Machos - 380 Kg
Fêmeas - 298 Kg
Peso adulto
Machos - 1024 Kg
Fêmeas - 630 Kg
http://www.mirandesa.pt/caracteristicas.htm
http://www.youtube.com/watch?v=P_nWrrmQjhw&feature=related
Trabalho elaborado por Angelo soares, Tercio calisto e Paulo santos.

Raças de Cabras - Paulo Melo, Mário Machado e Marco






A caprinocultura leiteira está cada vez mais presente na agropecuária brasileira, conquistando e mantendo novos mercados para o leite de cabra e seus derivados. Entre os produtos dessa atividade, destacam-se: leite pasteurizado, leite ultrapasteurizado (UHT), leite esterilizado, leite em pó, iogurte, sorvetes, doces e queijos. Entretanto, como a oferta de produtos tem crescido, a competição pelo mercado também é uma realidade, exigindo maior eficiência de todos os componentes da cadeia produtiva.




O local onde é colocado o trato é revestido de piso cerâmico, o que permite uma limpeza muito mais fácil e eficiente

A pista de trato com a dieta total e os animais se alimentando confortavelmente. A contenção dos animais na frente da baia é feita com três cabos de aço.


As cabras se alimentando, com as patas dianteiras apoiadas nos blocos dispostos exatamente para essa finalidade


As cabras se alimentando, com as patas dianteiras apoiadas nos blocos dispostos exatamente para essa finalidade


As cabras servindo-se do rami oferecido nas manjedouras de ferro e tela, dispostas no fundo da baia. Nessa posição, o alimento é colocado por fora, facilitando o fornecimento






Bibliografia

N&tbm=isch&tbnid=2brIXhsa6i3h0M:&imgrefurl=http://cozinhaefemera.wordpress.com/2011/07/10/leite-amor-queijo/&docid=9NnswStZ1NLmkM&w=1024&h=577&ei=WcaFTorCE4_R4QSlm9GfDw&zoom=1&iact=hc&vpx=640&vpy=522&dur=593&hovh=168&hovw=299&tx=169&ty=81&page=1&tbnh=113&tbnw=200&start=0&ndsp=22&ved=1t:429,r:13,s:0&biw=1280&bih=874